CETICISMO ABSOLUTO: Tudo é ilusório
O Ceticismo absoluto consiste em negar a nossa possibilidade de conhecer a verdade. O homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer com total certeza. Segundo Pirro (365-275 a.C) é impossível ao homem conhecer a verdade devido a duas fontes de erro: os sentidos que não são dignos de confiança e pode nos induzir ao erro e a razão que manifestam diferentes e contraditórias opiniões entre as pessoas sobre os mesmos assuntos revelando assim o nosso limite intelectual.
CETICISMO RELATIVO: O domínio do provável
Nega parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade. Algumas doutrinas manifestam esse ceticismo:
Subjetivismo: considera o conhecimento uma relação puramente subjetiva e pessoal entre o sujeito e a realidade percebida. O conhecimento limita-se às idéias e representações elaboradas pelo sujeito pensante, sendo impossível alcançar a objetividade. Protágoras "O homem é a medida de todas as coisas", ou seja, a verdade é uma construção
humana, ela não está nas coisas. I
Relativismo: as verdades são relativas, tem uma validade limitada a certo tempo, a um determinado espaço social, enfim, a um contexto histórico.
Probabilismo: propõe que o nosso conhecimento é incapaz de atingir a certeza plena. O que podemos alcançar é uma verdade provável, sem nunca chegar a uma verdade absoluta.
Pragmatismo: propõe uma concepção dos homens como seres práticos, ativos, e não apenas seres pensantes. Por isso, abandonam a pretensão de alcançar a verdade, entendida como a correspondência com a realidade. Para o pragmático, verdadeiro ~ aquilo que é útil e dá certo, serve aos interesses das pessoas na sua vida prática.
DOGMATISMO: A certeza da verdade,
No dogmatismo se defende, de forma categórica a possibilidade de se atingir a verdade, existindo duas variáveis:
Dogmatismo ingênuo: Crê que, sem grandes dificuldades percebemos o mundo tal qual ele é.
Dogmatismo crítico: Confia que através de um trabalho metódico, racional e científico o ser humano se toma capaz de conhecer a realidade do mundo.
CRITICISMO: Busca de superação do impasse
O resultado dessa postura crítica desenvolvida por Kant leva a uma distinção entre o qlie o nosso entendimento pode conhecer e o que não pode. Trata-se de uma posição crítica diante da possibilidade de conhecer.
ORIGENS DO SABER: As Fontes do Saber
Para os que admitem a possibilidade do conhecimento humano, resta perguntar: De onde, se ongmam ,os conhecimentos? As idéias, os conceitos as representações? Para responder estas questões destacam-se duas correntes filosóficas: o empirismo e o racionalismo e ainda uma outra posição o apriorismo Kantiano que conjuga as duas posições.
EMPIRISMO: A valorização dos sentidos
Defende que todas as nossas idéi,as são provenientes de nossas percepções sensoriais ( visão, audição, tato, paladar, olfato) " nada vem a mente sem ter passado pelos sentidos" Locke afirmava que ao nascermos a nossa mente é um papel em branco, desprovida de idéias. E que o vasto conjunto de idéias que' existe na mente humana vem da experiência; e é ela que supre nosso conhecimento por meio de duas operações: sensação e reflexão. Afirmando que estas duas, a saber, as coisas materiais externas, como objeto da sensação, e as operações de nossas próprias mentes, como objeto da reflexão, são, a meu ver, os únicos dados originais dos quais as idéias derivam.
RACIONALISMO: A confiança na razão
Atribui exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de
Conhecer a verdade. Somente a razão humana, trabalhando com seus princípios lógicos que seriam inatos; poderiam atingir o conhecimento verdadeiro, capaz de ser universalmente aceito.
APRIORISMO KANTIANO: Entre a experiência e a razão
Para Kant, a experiência forneceria a matéria do conhecimento ( os seres do mundo ), enquanto a razão organiza essa matéria de acordo com sua formas próprias, estruturas existentes a priori no pensamento daí o nome apriorismo.
Formar pessoas de caráter, ensinando a reconhecer e viver o que existe de mais sagrado na vida: o Amor, a Verdade, a Paz, a Ação Correta e a Não-Violência.
terça-feira, 1 de junho de 2010
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