sábado, 31 de julho de 2010

Namorix


Galera!

Essa semana eu navegava pela internet e achei um texto do Arnaldo Jabor (ou pode, muito bem, não ser do Jabor) sobre os relacionamentos existentes hoje em dia. Então, como sempre sugiro que vocês leiam e tal, deixo aqui o texto. Ele é bastante interessante e acredito que muitos de vocês vão se identificar com o que é trazido no mesmo. Alguns devem conhecer, mas vale a pena ler, é bem bacana!

Namorix

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.

A maioria não quer ser de ninguém, mas que quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação"?

Agir como tribalista tem consequências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.

Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.

Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando.

Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.

Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças.

É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas... Enfim, é ter alguém para amar. Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e, se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão.

O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a
confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a ideia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição.

No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.

A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.

Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

Espero que tenham gostado e tirado algum proveito da leitura! ;)

Aquele abraço!

I don't speak English...


Nem alemão, nem italiano e nem javanês! Haha!

Galera! Estava pensando no que eu escreveria, desta vez, aqui no Blog sobre a nossa Língua. Mas daí eu me liguei, tive um estalo: muitas das palavras que usamos em nosso cotidiano não fazem parte do dicionário português. E comecei a pensar em tantas e tantas palavras que estamos acostumados a usar e que provêm dos "states", hehe!

Vamos conferir algumas e sei que irão me dar razão!

Brother, marketing, fashion, gay, hamburger, close, drive, show, slogan, drink , play-ground, free-lancer, overdose, shopping, best, short, feed back, fast-food, modem, mouse, outdoor, software, script, hardware, laptop, notebook, bacon, banner, bike, chat, check-up, download, folder, off, online, performance, pet shop, promoter, showroom, scanner, site, trailer… Entre outras!

Mas vale lembrar que na hora de escrever, também é interessante usá-las de maneira correta (tá, eu também não sou expert no Inglês e acontece de às vezes me enganar na grafia), pois imagina convidar a guria ou guri que tu tá afim, pelo MSN, para ir ao "xoping"? Pode ser queimação de filme, né? (Pelo menos comigo seria, hahaha!).

Ah! Eu sei que há as variações dessas palavras aqui no nosso português, como "bróder" para brother e "bést" para Best. Mas dá para notar quando ocorre uma "adaptação" e quando a pessoa chutou. Se tá na net, aproveita e usa a ferramenta de idiomas e dá uma conferida, pois se algum dia tu realmente precisar saber como se grafa a palavra, tu já sabe.

E já ia me esquecendo... Mais uma dica: se algum dia entregar algum texto na aula ou na universidade que contenham palavras estrangeiras, as escrevemos em itálico.

Interessante, né gente? A vida, às vezes, é tão corrida que nem nos damos conta desses detalhes, de como falamos e tal. Mas é isso aí. Até mais gente boa!
Kisses! ;)

Imagem: Divulgação

Está certo ou errado?


Gente!

Desta vez venho aqui para esclarecer. Quero trazer uma ideia defendida por Marcos Bagno, que é em relação às variações linguísticas.

Mas quem é Marcos Bagno? Ele é um professor de linguística e que defende sua ideia afirmando que erro de Português não existe, o que existe são variações linguísticas e que, se uma palavra é falada de forma "errada" por um grande número de pessoas, já não é mais um erro comum, mas, sim, um acerto comum.




Para ele, cada indivíduo na hora de usar a língua faz diferenças de uso, de acordo com o contexto, com a situação, com a familiaridade, com a pessoa com quem está interagindo – o que eu concordo.

Ele também fala do preconceito linguístico, do preconceito social na verdade, em que a linguagem pode ser usada como um meio de exclusão, de discriminação social. Mas ninguém fala exatamente o padrão: vivemos num confronto entre o modelo de língua, uma língua idealizada e a realidade dos brasileiros.

Concordo inteiramente nesse ponto de vista com Bagno, afinal, eu também sei respeitar e valorizar a individualidade de cada um, a diversidade. E é claro que aqui no blog não rola preconceito, de jeito nenhum, né gente! Eu também não falo um português totalmente correto. Ninguém fala! (no cotidiano). Mas me sinto na obrigação de compartilhar a escrita correta, pois, senão, não haveria motivos para redações em vestibulares, provas, trabalhos escritos na escola, na faculdade (não importa a disciplina, trabalhos escritos servem sempre para analisar a escrita, a expressão escrita, a capacidade de argumentar).

A escrita tem que ser preservada, sim. É este lado que é abordado aqui. E falo isso especificamente para os estudantes, pessoas que estudaram. Não há como cobrar isso de pessoas que não tiveram oportunidade de estudar. Sem preconceitos! Mas sempre que possível, vamos se ligar, né galera!

Imagem: Divulgação

Sabe a diferença entre "Tu" e "Você"?




Galera, recebi por e-mail esses dias uma piada com a pergunta: Sabe a diferença entre ‘tu’ e ‘você’? Haha! É muito boa. Talvez alguns de vocês até conheçam. Vamos conferir:

O Diretor Geral de um banco estava preocupado com um jovem e brilhante diretor que, depois de ter trabalhado durante algum tempo com ele sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então, o Diretor Geral do banco chamou um detetive e disse-lhe:

- Siga o diretor Lopes durante uma semana, durante o horário de almoço.

O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:

- O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai à sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.

Então, responde o Diretor Geral:

- Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.

Logo em seguida o detetive pergunta:

- Desculpe. Posso tratá-lo por tu?

- Sim, claro! - respondeu o diretor surpreendido!

- Bom, então vou repetir: O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o teu carro, vai à tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.

É assim! A língua portuguesa é muito traiçoeira e só gaúcho usa corretamente. Hahaha!

A língua portuguesa é mesmo fascinante!

Aquele abraço e até a próxima piada, pessoal! Ops, até o próximo post! =)

terça-feira, 20 de julho de 2010

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